20110730

Deu bobeira no Blogger?

Já faz um tempo que o blog está uma bagunça patrocinada pelo próprio Blogger:
quando entramos pelo endereço do blog (http://www.yogaindaiatuba.com/) a coluna permanente (link, blogs, seguidores, marcadores, livros, etc..) que fica à direita vai parar no final da página;
já quando entramos pelo endereço de alguma postagem (título da postagem) ou marcador, o blog se mantém arrumadinho.
Ah! E ainda 'sumiram' com meu lápis.

Já escrevi pra 'lá', mas até agora, nada ficou como (bem) antes.

20110727

Hesitar, excitar, ter êxito

he.si.tar
(lat haesitare) vti e vint 1 Estar incerto ou em dúvida a respeito do que dizer ou fazer. vti e vint 2 Deter-se indeciso, não se decidir. vti 3 Duvidar, vacilar. vint 4 Não se definir ou pronunciar com clareza e precisão. vint 5 Gaguejar; titubear.
 
ex.ci.tar
(lat excitare) vtd 1 Ativar a ação de. vtd 2 Despertar, estimular. vtd, vint e vpr 3 Produzir erotismo em. vtd e vpr 4 Enfurecer(-se), encolerizar(-se), exaltar(-se). vtd e vpr 5 Animar(-se).

ê.xi.to
(z) (lat exitu) sm Resultado feliz, sucesso final.

Na prática,
ao hesitarmos diante de um assana, provocamos dúvida/divisão que gera excitação mental, que nos afasta mais e mais da percepção corporal e da coordenação motora, e da liberdade de fazer a postura (união) com êxito.
Para ter êxito no asana basta:
  • compreender e seguir com fidelidade as instruções;
  • perceber como estão nossas restrições com relação aos movimentos e atitudes propostas no momento e negociar internamente com nossas retrições;
  • observar os resultados.

E ter sempre em foco,em mente que o êxito está no caminho, na presença, na execução, durante a entrada, a permanência e a saída do assana e não na forma 'final' que nosso corpo assume.
O caminho para a conquista do asana pode passar por algum desconforto, por despertar musculaturas inativas e descansar musculaturas tenazes, passa por engajar alguns músculos para que trabalhem em conjunto, em cadeia, para minimizar a carga de outros (e assim permanecer no asana por mais tempo, com mais estabilidade).

20110721

A lição do rato

autoria desconhecida.

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!

A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa!

- O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima..
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!

20110705

Dec = aquilo que embeleza





DEC é um prefixo latino indo-europeu.
Indo quer dizer indiano: com o 'descobrimento' das Índias orientais( século XVI), os visitantes europeus começaram a observar e sugerir semelhanças entre os idiomas indianos (o Sânscrito, inclusive) e europeus.
Da Índia também vieram os algarismos que conhecemos como arábicos e o (conceito de)Zero,
cujo conceito permite que eu esteja postando agora.

20110701

O caminho da felicidade no aasana

  • Lembre que os aasanas somente são Yoga quando são feitos agora, com atenção plena e cultivando o desapego em relação ao corpo.
  • O aasana é um meio para se conseguir meditar em paz, e não um fim em si mesmo.
  • Iyengar destaca 6 (seis) aspectos considerados fundamentais para alcançar o sucesso na prática:  entusiasmo, perseverança, coragem, interesse em buscar a verdade, confiança nas palavras do seu professor e a companhia de pessoas positivas que incentivam sua prática;eu incluo mais 1 (um) que é prestar toda a atenção. Tudo junto é o nosso 7 belo.
  • Desapegue: pratique todas as posturas com igual interesse e afinco, independente de seu elo emotivo (mais facilidade ou mais apreço) com cada aasana.
  • Evite deixar-se arrastar pelo falatório da mente enquanto estiver praticando.
  • Seja pragmático e eficiente. Não se enrole nos meandros da mente . Evite distrair-se.
  • Quanto mais inteligência na ação, mais clareza na mente.
  • Ouça todas as instruções, especialmente as que dão a direção do movimento (ações externas) e indicam as atitudes (ações internas), preste toda a atenção na demonstração (se houver): elas existem para evitar o sofrimento. Antes de você fazer o aasana hoje, ele já foi executado miríades de vezes antes, as instruções são o supra sumo dos melhores frutos de todas estas execuções.
  • Não tente se concentrar no que você não consegue fazer: focalize sua atenção no que lhe resulta possível hoje. Leve em consideração que as fronteiras da flexibilidade e do alongamento mudam continuamente.
  • Seja paciente: cada aasana revela as dificuldades do corpo, mas é ao mesmo tempo a ferramenta para corrigir aquelas que podem ser superadas agora, ou aceitar as que não podem ser mudadas atualmente.
  • Seja confiante: não tenha medo das posturas, mas não force seu corpo além de seu limite. Respeite seu ritmo e aproveite o engajamento corporal do Yoga.
  • A dor física que pode surgir na prática tem dois diferentes aspectos: um aspecto está vinculado ao corpo; o outro, às emoções. É preciso saber distinguir essas duas fontes de dor. Dentro da dor física, é preciso separar a construtiva da destrutiva. A dor construtiva é a que você sente quando trabalha e fortalece a estrutura ósseo muscular. A dor destrutiva é a que se sente dentro das articulações, ou quando nervos são comprimidos.
  • Evite ficar tenso na postura. Relaxe no esforço, como ensinou Patañjali. Mantenha o corpo firme, mas não duro. Leve, mas não mole.
  • Aprenda a ouvir o diálogo entre o corpo e o aasana.
  • Lembre que não existem posturas perfeitas.Adapte as posturas a seu corpo com inteligência, fazendo uso dos acessórios de modo adequado e prestando atenção nas instruções de direção de movimento. Nunca adapte seu corpo ao aasana, ou tente imitar o seu vizinho de tapete, pois isso é violência.
  • Nos aasanas e na vida, na medida em que a consciência se expande, aprendemos a identificar os momentos em que começamos a sair do estado de equilíbrio, e assim adquirimos a habilidade de corrigir o rumo antes que o desequilíbrio se manifeste.
  • A respiração não deve ser nem muito lenta, nem muito rápida. Ela deve ser eficiente, sem forçar nem fazer demasiado ruído.
  • O movimento do corpo deve ser adaptado ao movimento respiratório, e não o contrário.
  • A uniformidade da respiração determina se podemos permanecer na postura, ou devemos sair dela.
  • Quando você se descobre retendo a respiração em situações difíceis, é preciso tomar consciência de que esta tendência a segurar o ar é um reflexo da identificação com suas próprias limitações e medos.
Entenda +

Por que praticar Yoga?

Momento de alongamento e relaxamento

por Adriana Vieira

Yoga faz bem pra quê? Yoga emagrece? Enrijece? Acalma? Relaxa?

Bem, são muitas as questões sobre Yoga e as explicações também não são poucas. Fazer uma aula e sentir o estilo que melhor lhe cai bem é uma boa opção para que você tire suas próprias conclusões.

Existem diferente linhas de Yoga e cada uma faz bem para um certo biotipo, assim como cada professor tem também sua maneira de conduzir a aula. Mas todas as aulas devem conter os ásanas (exercícios psico-físicos), pranayamas (controle da bio-energia) e relaxamento com atenção plena, que requer o “estar consciente”.

Uma aula de yoga deve lhe trazer bem-estar após a prática.
Você não vai apenas gastar energia, e sim, direcionar essa energia aos pontos corretos de seu corpo e relaxar a mente.
A prática contínua faz com que você pare um pouco a correria do dia-a-dia e ganhe mais se conhecendo... e ficando consigo mesma!

Quando você se conhece melhor você consegue perceber os sinais que seu corpo físico lhe fornece, antes que alguma doença se instale. Você conseguirá perceber a cada dia mais, se sua postura está correta ou não, se sua respiração está curta e ofegante (o que aumenta o nível de cortisona no corpo, aumentando o stress), ou se está calma e profunda. Como deveria ser sempre com a atenção total que você deve ter em cada movimento e aprendendo a conduzir sua respiração, você já vai começar a sentir os benefícios dessa prática milenar.

O processo vai se intensificando. Quanto mais você praticar mais facilmente vai encontrar de volta seu próprio eixo, respeitando seus limites, percebendo suas qualidades e desbloqueando alguns pontos de energias que podem estar estagnados. Resultado: mais saúde!

Os ásanas são um meio de nos conhecermos mais. Existem posturas de equilíbrio, torção, flexões, extensões e todas elas requerem uma manutenção. O meio para que se chegue a cada postura é o passo mais importante, e não o resultado. Estar concentrado em fazer a postura (ásana + respiração) é de total relevância. Os resultados vêm pela continuidade da prática.

Os pranayamas nos levam a manter esse “foco de atenção plena”. A capacidade respiratória vai sendo expandida e assim, nos tornamos mais calmos e com pensamentos mais lúcidos.

Com a mente focada deixamos os outros pensamentos, aqueles repetitivos e que apenas nos atormentam, cada vez mais de lado, para que nossa concentração esteja 100% no momento presente.

Numa aula de Yoga trabalhamos o corpo físico, o corpo energético, o emocional e a mente consciente e inconsciente. Então, achar que o Yoga apenas emagrece ou enrijece os músculos é subestimar essa prática.

O Yoga faz muito mais do que isso. Mas nada melhor do que você mesma comprovar.

Namastê e boa prática!

Dicas para uma aula de yoga bacana


A atitude de quem pratica é fundamental para se ter uma experiência agradável e frutífera durante as aulas. embora a prática seja geralmente individual, a conduta de cada um influencia no resultado total.

Algumas dicas interessantes para se tornar um praticante 'cheio de estrelas':

•Não coma imediatamente antes da aula.
•Seja pontual. Se possível, chegue adiantado e aguarde o professor em silêncio.
•Desligue seu celular. Embora pareça uma recomendação óbvia, é incrível o número de pessoas que esquece de desligar o aparelho.
•Não pise com calçados na área de prática. Nunca.
•Vista uma roupa confortável que permita seu movimento, o uso efetivo dos acessorios e que permita a seu professor observar seu corpo. Roupas muito volumosas podem anular o feitos dos cintos, roupas muito soltas expor sua pele mais do que você gostaria durante as invertidas, por exemplo.
•Evite beba água durante a aula.
•Não venha excessivamente perfumado(a): a tolerância para cheiros varia de pessoa para pessoa e você pode transferir seu perfume para objetos de uso comum (rolos, blocos, cintos, tapetes).
•Deixe para passar o hidratante depois da prática para não ficar escorregando.
•Preste toda a atenção no que é demonstrado ou em como é falado para fazer, passo a passo: cada aula é única, e o que é proposto se modifica a cada aula.