Como todo pitta dosha que se preze, eu vivo com fome de comida. E com fome de comida, fica muito difícil para mim exercitar as virtudes do Yoga. Então, procuro sempre estar alimentada para que os outros não precisem conviver com minhas #zépequenofeelings.
Esse exercício todo me levou a parar de confundir emoção com sentimento, a distinguir emoção de sentimento e a diferenciar mais emoções e mais sentimentos.
Se desenharmos uma linha e colocarmos nela
um ponto médio;
corpo numa extremidade;
alma na extremidade oposta:
podemos localizar as emoções em algum ponto entre a extremidade do corpo e o ponto médio e os sentimentos entre a extremidade da alma e o ponto médio.
Além dessa falta de discernimento, é comum que todos tenhamos conjecturas paradoxais/pragmáticas a respeito de qual emoção/sentimento é oposto ao outro:
amor <=> ódio
amor <=> raiva
admiração <=> inveja
interesse <=> indiferença
afeto <=> desafeto (raiva/inveja/ódio)
apego <=> desapego
Primeiro, temos uma bagunça entre emoções (raiva, ódio, afeto) e sentimentos (amor, inveja). Seria prudente depurar e identificar onde ficam cada uma das 'coisas'(=emoções e sentimentos) entre o corpo e a alma de cada um.
Desenhamos outra reta, com seu ponto médio que vai se chamar ponto zero.
Numa extremidade, colocamos o sentimento ou emoção, por exemplo, amor. Vamos então, percorrendo a reta em direção ao ponto zero e dali em direção à outra extremidade onde encontramos o não-amor; assim podemos fazer para todas as emoções e sentimentos. Podemos ter pares: ódio<=> não-ódio, raiva <=> não raiva, afeto <=> desafeto, ...
A parte isso, existe a necessidade do Ego mau educado de descarregar as emoções e sentimentos que não aceitamos em nós no outro no outro, como se o outro fosse o bode expiatório ( o outro não entende, o outro briga, o outro desperdiça seu tempo, ooutro não entende a ironia, o outro,... o inferno são os outros...)
A grande batalha da vida é interna, não é externa, portanto, não perca sua energia arrumando briga, procurando chifre na cabeça do cavalo: lute a luta que realmente vale, que é o aperfeiçoamento de si mesmo.
Maria Fernanda,
ResponderExcluircoloca umas postagens lá na Comunidade! Tão legal o que você escreve!
Você é vegana? Uma amiga minha vegana me fez um leite de amêndoas outro dia e eu adoreeeeii!
beijos
Renata
Renata,
ResponderExcluirnão sou vegana, e ainda não 'poderia' ser (meu coração é dividido: brasuca, yogado e flamenco - e eu não conheço sapato flamenco que não seja de couro de bicho...) mas não como os bichinhos.
Também não regulo o prato dos outros:o que defendo é uma vida digna para toda a bicharada (incluindo a espécie humana, risos).
Vou colocando as postagens,e se quiser, pode colocar na comuna o link das postagens que fizeram sentido para você.
BeijOMs,