20081024

Pranayama

Entenda a importância de respirar pelo nariz.

Se você não pratica aasanas, não pratique praanaayaamas.
Se nunca praticou praanaayaama, procure uma pessoa que possa orientar a maneira adequada de começar e de progredir.


O texto que segue é o seminário sobre Pranayamas que apresentado por Anna Beatriz Cattoni e Mirna Fernandes, na disciplina de Filosofia em setembro de 2008 do Curso de Formação de Professores de Iyengar do Yoga Dham, que foi gentilmente cedido por elas.


PRANAYAMA



Prana = energia; “O alento de Deus”; energia que permeia todo o universo; energia física, mental, intelectual, sexual, espiritual e cósmica. Todas as energias físicas (calor, luz, gravidade, magnetismo, eletricidade)

Respiração é apenas uma de suas manifestações. “Quando morremos o nosso alento individual se dissolve no alento cósmico” (BKS Iyengar – Luz na Vida)

Ayama = distenção, extensão, expansão, regulação, contenção e controle

Pranayama = Prolongamento e restrição da respiração; extensão e expansão da energia vital

II.49 Tasmin Sati Savsa – Prasvasayor gati-vicchedh pranayamah

“Quando isto é alcançado, deve-se praticar o controle da respiração, que é a interrupção do fluxo de inalação e exalação” – Tradução Georg Feursten

“Isto tendo sido (realizado) (segue-se) pranayama, que é a cessação de inspiração e expiração” – I.K. Taimni

A prática de asanas ajuda o sadhaka a adquirir aptidão para a prática do pranayama.
Por meio do asana, os circuitos do corpo ganham força e estabilidade para resistir ao aumento da corrente provocada pela prática do pranayama.

“Se você de repente triplicasse a força da corrente elétrica que circula por sua casa, nem por isso a chaleira ferveria três vezes mais rápido que o habitual e as luzes triplicariam de intensidade. Você sabe que isso queimaria imediatamente todos os circuitos e não restaria nada. Por que seria diferente com o nosso corpo! Por essa razão Patanjali claramente dizia que é preciso haver uma transição entre a prática de asanas e a de pranayama. Por meio dos asanas, os circuitos do corpo ganham força e estabilidade para resistir ao aumento da corrente provocada pela prática do pranayama” (BKS Iyengar – Luz na Vida)

A principal importância da técnica do pranayama é a relação entre prana e mente.
Prana é o elo que liga a matéria e a energia por um lado e a consciência e a mente por outro. A consciência não pode afetar a matéria a não ser através do prana. A manipulação das correntes pranicas é utilizada para controle de citta-vrttis. Pranayama é a preparação da mente para dhãranã, dhyãna e samãdhi.

O veículo do prana não é o corpo físico denso, mas o pranayama kosa, um veículo mais sutil que interpenetra o corpo físico denso e atua associado com ele. Nesse veículo mais sutil fluem as correntes de prana ao longo de canais.

Esses canais que conduzem o prana dentro do nosso corpo chamam-se Nadis. Eles são como o sistema nervoso do corpo sutil. As escrituras falam que temos 72 mil nadis. A diferença entre o prana que flui livremente e o prana que é controlado conscientemente e direcionado por meio dos nadis é que este é iluminador!

Mas nossos canais podem estar bloqueados ou “quebrados”. A prática de Yoga e Pranayama é a forma usada para desbloquear esses canais para que o prana possa fluir livremente e para que possamos direcioná-lo para a iluminação.


Os principais nadis são:

Sushumna nadi que estende-se da base da coluna até o topo da cabeça. Está associada à energia espiritual chamada maha prana.
Pingala nadi que estende-se pela direita em movimento espiral ao redor da sushumna e termina na narina direita. Pingala está associada com o Sol (), fogo, com a energia masculina (yang) e com o poder da razão.
Ida nadi estende-se pela esquerda em movimento espiral ao redor da sushmna e termina na narina esquerda. Ida está associada com a Lua (tha), água, com a energia feminina (yin) e com a intuição.
Quando o prana está fluindo livremente por meio dos nadis, é como se os três rios se encontrassem no ajna chakra, o terceiro olho. Poderíamos dizer que seria a união entre os opostos, simbolizada pela união do Sol e da Lua.
Quando os nadis estão bloqueados com avidya (ignorância), o terceiro olho permanece fechado. Quando começamos a criar consciência do movimento sutil do prana, as tensões diminuem e a ignorância começa a desaparecer.
A respiração alternada pelas duas narinas (Nadi Sodhana Pranaiama) limpa os canais pranicos ou nadis purificando-os.

A respiração profunda nada tem a ver com o pranayama e pode ser praticada para a melhoria da saúde. E funciona como um aumento de oxigênio para o corpo, não afetando as correntes pranicas.


Os Bandhas
Bandha em sânscrito significa “juntar”,“concentrar”,“selar”.

Os bandhas distribuem a energia e conectam energia entre as diferentes partes do corpo, protegem e estabilizam a coluna vertebral e contribuem para aumentar a vitalidade em geral. Os bandhas são ferramentas que servem especialmente para pessoas que praticam Yoga, em outras disciplinas ou na vida cotidiana os também são usados, mas não de forma consciente como no Yoga.


Principais bandhas:

Pada Bandha – “Pada” em sânscrito significa pé. Este bandha estimula os outros bandhas do corpo. Para ativá-lo é preciso transferir o peso do corpo desde os calcanhares até os ossos dos pés, desta forma a energia é sugada e agarrada na parte central dos pés e enviada até em cima pelas articulações das pernas e da coluna.
Mula Bandha - Está localizado na base da coluna. Sua localização é diferente para homens e mulheres: no caso dos homens está localizado entre os músculos do períneo, entre o ânus e os orgãos genitais, nas mulheres está no cérvix onde a vagina se une com o útero. Mula bandha é um “fecho raiz”é a contração de muladhara chacra. Exercitar o mula bandha é um grande benefício para mulheres, uma vez que reforça o assoalho pélvico, evitando o “prolapso uterino”, no caso de mulheres grávidas é especialmente benéfico, fortalece o assoalho pélvico do peso adicional do útero e ensina a relaxar os músculos do períneo para permitir que os tecidos vaginais fiquem relaxados durante o parto. Este bandha é o mais utilizado nas práticas de asanas, ele se faz necessário para construir uma base sólida e estável em posturas como tadasana, em que ativamos os pés, as pernas para alinhar corretamente o tronco. Em Iyengar Yoga , frequentemente recebemos a instrução de “colocar o cocix para dentro, ou levar o cocix até o osso púbico” – isto é acionar o mula bandha. As instruções de mula bandha são bem vagas nos textos antigos. O Hatha Yoga Pradipika orienta os alunos a contrair os músculos do períneo e segurar o máximo de tempo possível, e então soltar. Entre as várias linhas de Yoga existem diferentes tipos de comando para se descobrir a técnica de mula bandha.

Uddiyana Bandha – sinifica “voar para cima”, está localizado no abdômen. Em uddiyana bandha os músculos abdominais são contraídos e sugados suavemente; o diafragma ascende até o tórax, levando os órgãos abdominais para cima; enviando energia e força vital. Sua prática regular fortalece os músculos abdominais e o diafragma, os órgãos abdominais internos se limpam e revitalizam devido ao aumento da circulação do sangue. Melhora o funcionamento dos intestinos massageando-os. Este bandha estimula o plexo solar e estimula o manipura chacra.

Jalandhara Bandha - Está localizado na garganta. É muito utilizado nas práticas de pranayamas e também ocorre de forma espontânea em algumas posturas invertidas como sarvangasana. Primeiro deve-se levar o queixo para frente e depois em direção a garganta. Cuidado para não criar tensão no pescoço e nos músculos da parte superior das costas e do trapézio. Este bandha intensifica a atividade de vishuddhi chacra, corrige o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea. O fecho da glote ajuda a manter o fôlego e evita que a pressão arterial aumente ao fazer antara kumbbaka.

Hasta Bandha – “Hasta” significa mãos em sânscrito. É usado quando as palmas das mãos tocam o solo, como no caso das posturas de equilíbrio sobre as mãos .A energia é sugada e presa no arco que se cria nas palmas para ser enviada depois para cima, pelas articulações dos braços e dos ombros.

Maha Bandha - É a aplicação combinada de mula, udddiyana e jalandhara bandha. É o conhecida como “o grande fecho”.Praticada de forma independente normalmente em uma sessão de pranayama ou ao término de uma prática de asanas. Preferencialmente deve-se praticar sentando-se em siddhasana ou padmasana, ou numa postura similar de forma confortável. Depois de expirar todo o ar dos pulmões aplique a sequência: jalandhara bandha, uddiyana bandha e por fim mula bandha. Volte sua atenção para os chacras envolvidos na ação: vishuddhu, manipura e muladhara. Para regressar desfaça a ação dos bandhas no sentido inverso, mula, uddiyana e por último jalandhara.
Observe as sensações do corpo e da mente. É indicado iniciar com 3 ou 4 repetições, vá aumentando até 10 repetições, deve ser praticado ao final de uma prática de asanas, antes do relaxamento final.


II. 50 Bãhya Bhyantara-stambha-vrttir desakãla-samkyabhih paridrsto dirghasuksmah

“Quanto ao seu movimento, (o controle da respiração é) externo, interno ou fixo, e é regulado pelo lugar, pelo tempo e pelo número; (pode ser) dilatado ou contraído” – tradução Georg Feuerstein

“Conta de modificação externa, interna ou suprimida; é regulado por lugar, tempo e número (e se torna progressivamente) prolongado e sutil” – tradução Taimni

Esse sutra fala de kumbhaka que é a retenção da respiração, ou seja, quando a respiração é interrompida por algum tempo entre a inspiração e a expiração.
Segundo o sutra existem vários fatores na prática do pranayma. O primeiro fator é a posição em que o alento é mantido. Pode haver três modos de realizar kumbhaka o alento é mantido no exterior, após a expiração; Mantido no interior após a inalação ou apenas interrompido.

O verdadeiro pranayama ocorre quando se executa kumbhaka. Um domínio completo da inspiração (puraka) e da expiração(rechaka) é essencial antes de se fazer qualquer tentativa de aprender antara kumbhaka (retenção após a inspiração). Bahya kumbhaka (retenção após a expiração) não deve ser tentada até que antara kumbhaka se torne natural.

O segundo fator é o lugar onde o pranayama é praticado. Deve ser praticado em lugar limpo e arejado, livre de insetos. Deve ser praticado com regularidade na mesma hora e local e na mesma postura. A variação só é permissível quanto ao tipo de pranayama.

O terceiro fator é o tempo.
Como o ruído gera inquietação, pratique nas horas calmas. O melhor horário para a prática é de manhã (de preferência antes do nascer do sol). De acordo como o Hatha-yoga Pradipika, o pranayama deve ser praticado quatro vezes por dia. Isso dificilmente seria possível, com a vida agitada de hoje. Recomenda-se sua prática pelo menos quinze minutos por dia.


II.51 Bahyabhyantara-visayaksepi caturthah

“O movimento da respiração que transcende as esferas externa e interna é o “quarto”. – Tradução Georg Feuerstein

“O pranayama que vai além da esfera do interno e do externo é a quarta (variedade)” – tradução Taimni


Este obscuro aforismo deu margem a interpretações diversas. Provavelmente refere-se a um fenômeno especial que acontece no estado de êxtase (samãdhi). Nele, a respiração pode ficar tão reduzida e tão sutil que não pode ser mais detectada. Esse estado de respiração suspensa pode manter-se por longos períodos.


II.52 Tatah ksiyate prakasavaranam
“Então desaparece o véu que encobre a luz (interior)” – Georg Feuerstein

“A partir disso desaparece o que encobre a luz” – Taimni

O encobrimento da luz mencionada neste sutra não se refere à luz da alma, mas à luz ou luminosidade de corpos mais sutis. Quando através da prática de pranayama, as necessárias mudanças na distribuição de prana forem feitas e os centros psíquicos tiverem sido ativados, o mecanismo dos corpos mais sutis entra em um próximo e mais íntimo contato com o cérebro físico, e é possível tornar-se consciente dos veículos mais sutis e luminosidade que está associada a eles.

Uma das vantagens desse “contato” com os veículos mais sutis é que as imagens mentais com as quais o sadhaka trabalha em dhãrana e dhyãna, tornam-se muito precisas, quase tangíveis.

II.53 Dhãranãsu ca yogyatã manasah

“E (o yogui adquire) a aptidão mental para a concentração” – Tradução Georg Feuerstein

“E a mente fica preparada para a concentração” – Tradução Taimni

O segundo resultado da prática de pranayma é o preparo da mente para a prática de dhãranã, dhyãna e samãdhi. Particularmente dhãrana para praticá-la eficientemente é necessário ter a capacidade de formar imagens mentais vívidas e nítidas, e ser capaz de vê-las claramente. Enquanto nossas imagens mentais estiverem confusas e manchadas não será fácil concentrar-nos nelas ou manipulá-las.


III-40 Udãna-jayãj jala-panka-kantakãdisv asanga utkrantis ca
“Pelo domínio de udâna (obtém-se) a levitação e o não contato com a água, o lodo, os espinhos etc” – Tradução Taimni

Há cinco tipos de prana atuando em pranamaya kosa: prana, apana, samana, udana, vyana. Cada um tem sua função especializada a exercer na manutenção.

Udana está relacionada com a atração gravitacional da Terra sobre o corpo, e pelo controle deste prana é possível neutralizar essa atração. Levitação é um fenômeno muito comum na prática de pranayama .

III-41 Samãna-jayaj jvalanam

“Pelo domínio de samãna (obtém-se) o avivamento do fogo gástrico” – Tradução Taimni
O controle sobre samãna habilitará o yogui a aumentar a intensidade do fogo gástrico (agni), em qualquer grau, e digerir qualquer quantidade de alimento.

Exercício Prático

Nadi Sodhana Pranaiama

1 – Sentar-se em sidhasana, virasana ou sukhasana2 – Mantenha as costas eretas; abaixe a cabeça levando o queixo na direção do esterno fazendo jaladhara bandha
3 – Descanse as costas da mão esquerda sobre o joelho esquerdo; e faça Jnana mudra
4 – Na mão direita dobre o indicador e o médio para a palma, mantendo-os passivos. Traga o anular e o mínimo para o polegar
5 – Coloque o polegar direito do lado da narina direita, ele é dobrado e sua ponta é colocada em ângulo reto com o septo
6 – Aperte o dedo anular e mínimo para bloquear completamente o lado esquerdo do nariz
7 – Esvazie completamente os pulmões (rechaka) pela narina direita . Controle a abertura da narina direita com o lado interno do polegar direito, com a parte mais afastada da unha.
8 – Inspire lenta, constante e profundamente pela narina direita, controlando a abertura com a ponta do polegar direito. Encha os pulmões ao máximo (puruka). Durante essa inspiração, a narina esquerda é completamente bloqueada pelos dedos anular e mínimo.
9 – Após uma inspiração completa, bloqueie inteiramente a narina direita com o polegar direito e solte a pressão dos dedos anular e mínimo sobre a narina esquerda. Expire lenta, constante e profundamente pela narina esquerda. Esvazie o pulmão completamente.
10 – Após uma expiração completa (rechaka) pela narina esquerda, mude a pressão, ajustando os dedos.
11 – Inspire pela narina esquerda, de forma lenta, constante e profunda enchendo os pulmões ao máximo (puraka).
12 – Continue o Ciclo por 6 ou 8 minutos, ou 8 a 10 ciclos de cada vez.
13 – A inspiração e a expiração de cada lado deve durar o mesmo tempo. No começo ela será desigual.
14 – Após conquistar essa igualdade é a hora de começar a praticar antara kumbhaka, que a retenção após a inspiração.
15 – E após dominar completamente a retenção após a inspiração comece a prender a respiração após a expiração (bahya kumbhaka).
16 – Sempre termine deitado em savasana.

Efeitos:
O Sangue recebe um maior suprimento de oxigênio nesse pranayama do que na respiração normal, de modo que você se sentirá revigorado e com os nervos calmos e purificados. A mente fica imóvel e lúcida.


Curiosidade:
A taxa respiratória normal é de 15 inspirações e expirações por minuto. Esta taxa aumenta, quando o corpo é perturbado por indigestão, febre, resfriado, tosse, ou emoções como medo, raiva ou desejo sexual. A taxa normal de respiração é de 21.600 inspirações e expirações a cada 24 horas. O iogue mede sua vida não pelo número de dias, mas de respirações. Como a capacidade respiratória é ampliada pela prática de pranayama, ele alcança uma maior longevidade. (BKS Iyengar – Luz do Yoga)

Técnicas utilizadas no curso de formação
Udjayi Pranayama:

Ud – associado a verbos e substantivos significa para cima ou de nível superior. Também quer dizer soprar, expandir.
Jaia – significa conquista, vitória, sucesso. De outro ponto de vista, denota coerção ou restrição.

Udjayi 1 – Observar a inspiração e expiração, não controlar.
Udjayi 2 – Foco (controle) na expiração
Udjayi 3 – Foco (controle ) na inspiração
Udjayi 4 – Foco (controle) nos dois, inspiração e expiração.
Udjayi 1,2,3 e 4 são praticados deitado, de forma reclinada com auxílio de cobertores dobrados.
Udjayi 5, 6, 7 e 8 é a mesma da sequência acima só que em posições sentadas: sukasana, baddha konasana, siddhasana, Virasana.


Viloma Pranayama:

Vi – A partícula “Vi” é usada para denotar negação ou privação.
Loma – Significa cabelo
Desta forma Viloma significa contra o cabelo, contra o grão, contra a ordem natural das coisas.

Viloma 1 - Fragmentar a inspiração.
Viloma 2 - Fragmentar a expiração
Viloma 3 – Fragmentar a inspiração e a expiração.
Viloma 1, 2, e 3 devem ser praticados deitado, de forma reclinada com auxílio de cobertores dobrados.
Viloma 4, 5 e 6 é a mesma sequência acima só que na posição sentada, Sukasana, Baddha Konasana, Siddhasana, Virasana.


Cuidados:
· A prática de pranayamas só deve ser iniciada após a pessoa já ter dominado a prática de asanas, assim como a força e a disciplina derivadas dele.
· No pranayama, o iogue usa seus pulmões como ferramentas pneumáticas. Se não forem usadas adequadamente, destroem a ferramenta e a pessoa que a utiliza.
· Deve-se esvaziar os intestinos e a bexiga antes da pratica, isso leva conforto aos bandhas.
· As posturas mais indicadas são: Siddhasana, Virasana, Padmasana e Baddha Konasana. Qualquer outra postura sentada pode ser utilizada desde que as costas fiquem eretas, desde a base da coluna até o pescoço, perpendicular com o chão.A cabeça deve ficar inclinada para frente, com o queixo no peito em Jalandhara Bandha, exceto quando for explicitamente recomendado em técnicas específicas.
· Alguns exercícios também podem ser feitos deitados de forma reclinada.
· Cada um deve avaliar sua própria capacidade ao exercitar o pranayama e não excedê-la.
· A prática errônea afeta demais os pulmões e o diafragma.
· Asanas nunca devem ser praticados imediatamente após a prática de pranayamas. Se for praticar asanas após a pratica de pranayamas espere pelo menos 1 hora.
· Pranayama pode ser praticado 15 minutos após a pratica de asanas fáceis. Asanas mais difíceis podem causar cansaço. Não pratique pranayama sentado, se estiver cansado, pois suas costas não ficarão eretas, o corpo tremerá e a mente ficará perturbada. Neste caso opte pelas posturas reclinadas. A respiração profunda em Udjayi, em posição reclinada, alivia a fadiga.
· Em Nadi Sodhana Pranayama pessoas que sofrem de pressão alta ou são cardíacas, não devem tentar prender a respiração (kumbhaka). Devem praticar sem reter a respiração. Pessoas com pressão baixa podem fazer este pranayama com retenção após a inspiração (antara kumbhaka). · No Viloma Pranayama 2 pessoas com pressão alta devem praticá-lo na posição deitada. Os cardíacos só devem tentá-lo após terem dominado o Nadi Sodhana e o Udjayi pranayama.
· Se o ritmo de inspiração ou expiração é perturbado pela retenção da respiração, reduz a duração do kumbhaka.
· Pessoas que sofrem de problemas nos olhos ouvidos (como glaucoma ou otite) não devem tentar prender a respiração.

Fontes:A Luz da Yoga – B.K.S. Iyengar – Editora Cultirx
Revista Prana Yoga Edição 08 / Agosto 2007
Edição 05/ Maio 2007
Edição 02/ Fevereiro 2007
A Tradição do Yoga – George Feuerstein
A Ciência do Yoga – I. K. Taimni



Um comentário:

  1. Eu ganhei um quadro com essa imagem e eu não sabiao que significava. achei muito interessante.obrigada.

    ResponderExcluir