Mitos e estórias se entrelaçam nesta comemoração.
Um dos mitos conta que o Diwali é o ‘aniversário’ de Lakshmi, o dia em que ela emergiu da espuma do oceano de leite trazendo consigo a riqueza e a prosperidade para os humanos, bem parecida com Afrodite/Vênus aqui do Ocidente (que emerge da espuma do mar), e que nesta noite ela visita o mundo espalhando prosperidade e felicidade. Todas as casas devem estar limpas e iluminadas, como se fosse ano novo. As pessoas colocam as suas melhores roupas e se perfumam para recebê-la, compram algo novo para a cozinha da casa, para que sempre haja abundância.
Nas casas, se demarcam Rangolis ou as mulheres desenham as pegadas de Lakshmi do portão em direção a porta de entrada da casa com pó de arroz colorido para simbolizar a entrada das bênçãos do Divino na casa.
Outro mito relacionado com o Diwali é contado no Ramayana, sendo esta a data em que Rama e Sita retornam a Ayodhya. Ela havia sido seqüestrada pelo demônio Ravana e Rama a resgata com a ajuda de Hanuman e Lakshmana, seu irmão.
Como Rama e Sita (reencarnações de Vishnu e Lakshmi) fazem o caminho de volta à noite sem a luz da Lua (que está em sua fase Nova), os habitantes acendem milhares de lamparinas para marcar o caminho - daí a referência das luzes.
Celebra-se também o final das colheitas, o que também é uma manifestação da prosperidade, sob forma de uma safra abundante.
Que seja um período para tomarmos consciência e gratidão do quanto estamos mais luminosos, mais crescidos e mais fecundos por conta da nossa busca, do nosso empenho, do nosso entendimento. e , então, estendermos nossa graça ao redor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário