20090630

There’s no place like hOMe : tempo


O tempo é um outro fator que deve ser foco de atenção para a vivência da prática pessoal.

Deve ter uma duração compatível com todas as atividades da sua vida, para que a ‘falta’ de tempo não se torne uma justificativa para que a prática pessoal deixe de acontecer todos os dias. É claro que vão haver os imprevistos (a vida é feita deles!), e é interessante que haja espaço na vida para que ao imprevistos aconteçam, e que mesmo assim, a prática continue a existir em todos os dias.

É interessante que a prática pessoal seja realizada todos os dias, se isso for impossível, que o intervalo entre uma prática e outra seja o mínimo necessário. Também parece interessante manter o mesmo horário para praticar. A constância em praticar, a regularidade do horário cria no Corpo (daqui pra frente, Corpo = corpo-emoção-mente-consciência) uma espécie de predisposição em manter a prática que com repetição periódica se torna uma necessidade, uma pulsão do bem, pois o Corpo sabe que vai ficar melhor depois que a prática for feita.

Não importa quanto tempo você consegue reservar agora para praticar. Se conseguir tempo para praticar um (1) aasana, faça isso [lembre sempre: chegue com todos os seus corpos para praticar, por isso pare, assente, respire; pratique o(s) aasana(s); faça ao menos 3 minutos de Shavaasana). A soma de todos os períodos de prática com constância e concentração, mesmo que sejam curtos provoca um incremento na percepção e execução as ações internas e externas e também propicia que cada vez mais ações internas e externas sejam sustentadas conscientemente ao mesmo tempo, colaborando para a construção de um corpo holográfico, um corpo vivificado e presente.

Pratique!

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