20090706

There’s no place like hOMe : Prática Pessoal X Prática Assistida


Praticar em casa, consigo mesmo, permite uma experiência diversa da prática no coletivo ou individual assistida por um(a) professor(a) ou instrutor(a).

Permite que você afie a memória do corpo no momento de construir os aasanas, pois a memória do bem (smriti) espalhada nas suas células, em especial nas neuro-motoras vai buscar recordar todas as ações externas e internas necessárias para a plenitude de consciência corporal possível para seu nível de prática. (Lembrando: quem tem mais ‘horas de vôo’ ou um histórico de prática mais constante e mais longo consegue sustentar mais ações e ampliar a percepção do corpo-emoção-mente-consciência.) Essa busca mais intensa melhora a prontidão em executar essas ações e em absorver as novas sensações que forem propostas.

Permite que você experimente as ações sugeridas durante as práticas assistidas com a intensidade e a duração adequadas ao estado em que seu ser (corpo-emoção-mente-consciência) se encontra no momento de sua prática. Também permite que você explore suas sensações e você pode (re)conhecer sensações, ações externas e internas diversas das que são mencionadas em sala de prática/aula. Bacana se você compartilhar seu repertório de sensações em sala, quer durante a prática convencional, quer no Lab Hatha, quer numa conversa antes ou depois das práticas.

Praticar consigo mesmo permite que você desenvolva uma escuta interna mais precisa e constante, permite intuir qual a sequência de aasanas que é precisa agora, permite que você realmente se ame e se aceite como é, permite que você se veja sem as máscaras dos papéis que desempenhamos na vida e trace uma jornada segura para que você se torne mais parecido(a) com quem você realmente é.

Pratique!

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