'Aqueles de nós que não habitam a própria carne, que não passam pelas satisfações profundas que os nossos corpos podem dar, estão sempre mendigando satisfação na porta alheia. Aqueles que temem seus impulsos se trancam no mundo das ideias.
Aqueles que estão continuamente se limitando e desfazendo seus limites, se formando e se desformando, não se sentem pegos numa armadilha nem perdidos. Quando não nos confundimos com uma imagem social, formamos um self corporal, um certo corpo, a partir dos nossos prazeres e satisfações, das nossas dores e mágoas.'
Stanley Keleman - 'O corpo diz sua mente' - Pag 27
'Movimento-me e meu gesto molda meu corpo, exprimindo algo de mim. (...)
As famílias musculares são instrumentos de relação, cadeias de comunicação que fazem o corpo falar. (...)
Pois a sociedade das cadeias (musculares) é como a sociedade dos homens, sendo essencial encontrar a melhor maneira de colocá-las em harmonia. (...)
Como foi enunciado, a sociedade das cadeias (musculares) funciona como a dos homens, feita de ações e reações, de escaladas e de bloqueios, de rancores acumulados e de tensões contidas e finalmente expressas por palavras e pelos males do corpo. São marcas deixadas pelo silêncio e pelos sofrimentos que deformam o corpo e o espírito, que alteram a saúde e a qualidade de vida. Prevenir é bem melhor que curar, porém para fazê-lo é necessário "pre-ver".'
Prefácio de Godelieve para o livro ‘Aspectos Biomecânicos – Cadeias Musculares e Articulares – Método G.D.S.’ de Philippe Campignion
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